Descubra os bastidores do trabalho preciso e estratégico dos técnicos responsáveis pela troca de postes, que garantem a segurança e a continuidade do fornecimento de energia. Entenda como cada etapa faz a diferença!
Já parou para pensar no que acontece quando um poste precisa de 'aposentadoria'? Sim, é isso que você leu, até os postes têm seu tempo de serviço e, quando chega a hora, é preciso substituí-los para garantir que a energia continue chegando segura e confiável à sua casa.
Geralmente, existe a necessidade da troca de poste pelos seguintes motivos: manutenção preventiva; poste fora de alinhamento ou quando acontece algum fator externo, como, por exemplo, a colisão de veículos ou queda de árvores.
Nestes casos citados acima, a troca do poste é fundamental para que o fornecimento de energia continue de forma regular e para que haja segurança na operação.
Quanto tempo leva e como é feita a troca de um poste?
O tempo médio para fazer a substituição de um poste pode variar. Afinal, depende da estrutura que o poste sustenta.
Essa é uma tarefa meticulosa. É necessário pensar em toda a segurança para realizar a ação. Afinal, quando se faz a troca do poste em rede desenergizada, é preciso seguir os procedimentos de segurança adotados pela Enel com base nas normas do setor elétrico. Entenda, a seguir, a ordem dessa operação:
- primeiro, é realizado um canteiro de trabalho delimitando a obra e impedindo acesso de terceiros para segurança dos trabalhadores e transeuntes;
- depois, os operadores precisam se certificar de que o local está desenergizado, o que é possível com o teste de ausência de tensão na rede. Além do teste, é necessário que a equipe esteja atenta a todos os detalhes da cena, porque qualquer erro pode comprometer a segurança da operação;
- quando a troca é realizada em rede energizada, faz-se necessário o bloqueio da rede primária (é a parte do sistema de distribuição elétrica que opera em tensões mais altas) e colocam-se protetores isolantes nos condutores e na parte superior do poste;
- quando o poste contém estruturas de outras operadoras, como telefonia, internet ou iluminação pública, todos os equipamentos são desconectados temporariamente para viabilizar a troca. Após a substituição, recolocamos os itens no lugar, e cada órgão é responsável por ajustar suas conexões com as braçadeiras adequadas. Vale destacar que não deixamos nenhum serviço sem funcionar;
- em seguida, o poste é retirado com a ajuda de um guindaste (no caso dos postes de concreto). Se o poste for de fibra, ele é retirado por partes;
- depois, o poste é colocado no solo e, em seguida, levado do local para as bases operacionais;
- os profissionais, então, realizam a colocação de um novo poste. Se for de concreto, com ajuda de guindaste, se for de fibra, ele é montado por partes. Por fim, são colocados no poste todos os componentes necessários.
O que compõe um poste de luz?
Já que estamos falando em poste, você sabe de que material é feito um poste de energia elétrica? A gente também explica. Na grande maioria dos casos, nossa rede é composta por postes de concreto e ferro, mas temos uma pequena parcela de postes de fibra.
Vale explicar também que quando se substitui um poste de energia, são trocadas todas as peças dele também. Em raríssimas oportunidades aproveitamos algo que esteja no poste antigo.
Na maioria dos casos, as estruturas que compõem os postes são cruzetas, isoladores, cinta e condutores primários e secundários.
Quanto custa trocar um poste de energia elétrica?
Não há uma resposta exata e depende do caso. Geralmente, nessa conta entra o valor do poste, a estrutura existente, mão de obra e custo dos clientes interrompidos.
A Enel troca postes dentro das propriedades?
Se você também já se perguntou se os postes internos, ou seja, dentro do perímetro de terreno das residências, são trocados pela Enel, a resposta não.
Os postes dentro das propriedades particulares são de responsabilidade da unidade consumidora, ou seja, o cliente é responsável pela troca.
O que é feito com os postes antigos?
Quando um poste novo é colocado, o antigo não pode ficar pela rua. Ou seja, os operadores da Enel os levam para que sejam repassados a uma empresa que aproveita tanto a ferragem como o próprio concreto. Dessa forma, o material ganha um novo uso e a operação se torna mais sustentável.
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