“A gente conseguiu chegar onde a gente está hoje graças a esse esforço, a essa integração e a essa objetividade.”
Fruto de muito conhecimento técnico e inovação, Apiacás superou não só o contexto ambiental difícil, mas as expectativas de todos os envolvidos, conquistando resultados com soluções sustentáveis e com a criação de valor para comunidade local. Na construção do complexo foi utilizado o conceito de Criação de Valor Partilhado (CSV), que tem o objetivo de conjugar a perspectiva de negócio da empresa com as necessidades das comunidades nas áreas onde atua, através da tomada de decisões que criam valor para ambos os lados.
O respeito pela fauna e flora local esteve presente há todo momento. Cada espécie animal encontrada na obra foi reintegrada em áreas de preservação ambiental para viver no seu habitat. Todo trabalho durante a construção foi realizado cuidando de todos os detalhes para adotar as melhores práticas de engenharia com o menor impacto ao meio ambiente.
“Para nós de Alta Floresta essa obra é muito importante, porque ela gera empregos. O que me encanta e me motiva é ver a preocupação do grupo Enel com o meio ambiente e a biodiversidade.”
Respeitando a flora nativa, a empresa criou um programa detalhado de reflorestamento, com o plantio de mudas de árvores da região criadas nos viveiros do entorno e utilizando as sementes preservadas durante a fase de supressão vegetal. O envolvimento de toda a comunidade também foi de grande relevância na discussão que norteou as iniciativas e os incentivos ao desenvolvimento local, com melhoria da infraestrutura e engajamento público. Além disso, também foram elaborados cursos de capacitação em gestão e sustentabilidade para o corpo técnico.
O projeto do complexo também se destaca por pensar na sustentabilidade em 360 graus. Além do aspecto social, o planejamento também considerou o reaproveitamento das rochas retiradas durante a fase de escavação. Esse resíduo foi reutilizado para produção do concreto necessário para construção. Um conceito que contribuiu na sustentabilidade de empreendimento. A cerimônia de inauguração, que ganhou o selo de certificação livre de carbono, também foi estruturada no modelo sustentável.
Apiacás é a primeira planta no Brasil a contar com um sistema fotovoltaico de 1,2 MW no canteiro de obras que gerou parte da energia necessária para a construção do complexo. Isso garantiu a redução do consumo de combustível e das emissões de CO2 durante todo o tempo das obras. Com a inauguração do complexo, o sistema solar continuará gerando energia e ela será adicionada à capacidade do complexo hidrelétrico.
José Evangelista, gerente de obra da Enel Green Power, define o que representou Apiacás “Fazer com que a gente acreditasse em uma coisa que para gente era impossível. A partir do momento que a gente acreditou, a gente conseguiu fazer”.
O complexo Apiacás, localizado em rio de mesmo nome, tem capacidade suficiente para atender o consumo de 200 mil residências. Com a capacidade total de 102 MW, o projeto é formado pelas PCHs Cabeça de Boi (30 MW) e Fazenda (27 MW) e a UHE Salto Apiacás (45 MW). As usinas, que foram contratadas no leilão A-5 de 2013 do governo federal, para fornecer energia por 30 anos para as distribuidoras a partir de 2018, se tornaram o primeiro projeto hidrelétrico desenvolvido e construído pelo grupo no país, um passo importante para a Enel Green Power no Brasil.