“A vida em Angola estava muito difícil. Eu ganhava muito pouco e quase nunca conseguia ajudar em casa. Minha família apostou em mim e, mesmo tendo passado por diversos obstáculos, estou muito feliz por ter conseguido esse trabalho.”
Com o emprego temporário na startup apoiada pela Enel, Kiala aprendeu a instalar forros térmicos elaborados com resíduos de embalagens tetra pak em casas do bairro Suruí, em Magé. Agora, noivo de uma jovem carioca, ele já está habituado com o Brasil, envia parte de seu salário para Angola, custeia a educação de dois sobrinhos, além de ajudar em outras despesas de sua família.
Acompanhamento social
A contratação de Kiala só foi possível graças à junção de dois projetos gerenciados pela área de Sustentabilidade da Enel. Enquanto o programa Desenvolver promove acompanhamento social com o objetivo de atender famílias em estado de vulnerabilidade, o Enel Compartilha Oportunidade busca novas oportunidades para que essas pessoas ingressem no mercado de trabalho.
“Aqui no ‘Nossa Casa’, ele teve a oportunidade de aprender a função de carpinteiro na prática. A ideia é que, com o conhecimento adquirido, ele fique apto a instalar forros não só de tetra pak, mas de PVC, gesso acartonado etc. Foi uma felicidade poder oferecer essa nova qualificação para ele.”
Mariza Rocha, da Diretoria de Sustentabilidade da Enel, comenta que a companhia ofereceu todo o suporte para que o jovem conseguisse aprender um novo ofício: “Além de Kiala, outras 14 famílias de refugiados do Congo e Angola, que residem na área de concessão da Enel Distribuição Rio, estão sendo atendidas pelos nossos projetos. As nossas iniciativas auxiliam as pessoas em termos de empregabilidade, escolaridade, cidadania, acesso a serviços públicos de saúde e aumento da renda familiar.”, completou.