Pouco mais de 25 anos se passaram desde um momento que marcou o mercado financeiro chileno: pela primeira vez, uma companhia no setor de energia, listada na IPSA (Bolsa de Santiago), entrou na Bolsa de Nova York, o mais importante centro financeiro mundial. Com este passo, a Enersis S.A. se tornou um ponto de referência entre empresas chilenas quando estas partiram em busca de capital estrangeiro além das fronteiras do seu país de origem.
Um quarto de século mais tarde, um novo marco ocorreu. O tradicional “Sino de Encerramento” que fecha o dia em Wall Street tem uma empresa chilena com ativos no Brasil, na Colômbia, no Peru e na Argentina como protagonista. Esta é a continuação da história que começou com a Enersis 25 anos atrás, mas, em 2016, assumiu um novo nome e uma nova estrutura corporativa: Enel Américas S.A.
Um novo impulso para a região
Uma nova fase começou para a empresa entre 2015 e 2016. Após a reestruturação, as atividades de geração e distribuição de energia, que eram desenvolvidas no Chile e no restante da América do Sul, foram separadas. Em 1 de dezembro de 2016, as atividades da Enersis Américas na Argentina, no Brasil, na Colômbia e no Peru se transformaram em Enel Américas S.A.
“Hoje, a Enel Américas é a maior empresa privada de energia na América Latina, com uma capacidade instalada -em 31 de dezembro de 2018- de 11.257 MW e com mais de 24,5 milhões de clientes. ”
Também é uma empresa que projeta além destas conquistas, com um plano de expansão na região apoiado por seus acionistas em abril de 2019 através de um aumento de capital de 3 bilhões de dólares, com o objetivo de reforças a flexibilidade do balanço da empresa para encarar uma nova fase de crescimento e aproveitar oportunidades de investimento estratégico em potencial.
Enel se consolida no Brasil
A Enel Américas se destaca como a principal empresa privada no setor energético na maior economia da América do Sul. Sua presença no Brasil se materializa através de toda a rede de produção de energia, com atividades nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além de oferecer uma oferta inovadora em soluções de energia.
“Através da Enel Brasil e suas subsidiárias Cachoeira Dourada, Volta Grande e Fortaleza, as duas primeiras com tecnologia hidroelétrica e a terceira com tecnologia termal, somando uma capacidade instalada bruta de 1.365 MW. ”
No mercado de distribuição, ela se destaca como a líder no mercado brasileiro. Através de distribuidoras nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Goiás e São Paulo, ela leva energia a cerca de 17 milhões de clientes residenciais, comerciais, industriais, rurais e públicos.
Por outro lado, no mercado de comercialização, ela compra e vende energia convencional e incentivada no mercado livre, enquanto que no mercado de transmissão, a empresa mantém um ativo estratégico pata a integração energética do Mercosul. Enel Cien, a empresa responsável por converter e transmitir energia do Brasil para a Argentina, e vice-versa.
Protagonistas na Colômbia, Argentina e Peru
Seu papel no mercado energético da região também está presente na Colômbia, no Peru e na Argentina.
“Na Colômbia, a Enel Américas está presente através da maior empresa de geração de energia do país: Emgesa, cujas operações estão distribuídas através de 14 usinas de geração, entre as quais se destaca El Guavio, a maior usina hidroelétrica do país. Em distribuição, sua subsidiária Codensa é a empresa com a maior participação no mercado, levando eletricidade a mais de 3,4 milhões de clientes em Bogotá e em mais de 100 municípios na área de Cundinamarca.”
A Enel Américas também está ativa nos negócios de eletricidade no Peru, operando nos setores de distribuição e geração. Foi assim que a Enel Distribución Peru se tornou uma das maiores distribuidoras do país, com mais de 1,4 milhões de clientes e oferecendo serviços para mais de metade da população da região metropolitana de Lima.
Por sua vez, a Enel Generación Perú é uma das maiores competidoras no país, com 15,02% da potência total do Sistema Elétrico Interconectado Nacional - SEIN, que é gerado por 7 usinas hidroelétricas, 5 em Lima e 2 em Junín, e 2 usinas termais localizadas no Cercado de Lima e na província constitucional de Callao. A isso podemos adicionar a Enel Generación Piura, uma empresa baseada na província de Talara, que executa tanto atividades de geração, através de 3 usinas termoelétricas, quanto comercialização de energia, e também mantém presença no mercado de gás natural.
A presença da Enel Américas também pode ser sentida no mercado elétrico argentino. Sua participação no mercado de geração é a maior de uma empresa privada, graças a suas subsidiárias Costanera, El Chocón e Central Dock Sud, que no total detêm 11,8% da capacidade instalada do Sistema Interconectado Nacional Argentino. No tocante a distribuição de eletricidade, ela oferece energia para o sul da Grande Buenos Aires através da Edesur, servindo mais de 2,5 milhões de clientes.
Líderes na transição energética
Reforçando sua liderança no mundo da energia, a Enel Américas também está presente no Brasil, na Argentina e no Peru através de uma empresa orientada para a inovação, a sustentabilidade e a digitalização. Graças à Enel X, ela funciona como uma integradora de soluções inteligentes, conectando clientes residenciais e comercias com as tecnologias que estão transformando no setor elétrico tradicional.
Assim, através do desenvolvimento de produtos e serviços para pessoas, empresas, cidades e promovendo o desenvolvimento do transporte elétrico, a Enel X está promovendo a descoberta de novas formas de se relacionar com a energia na América Latina, e no mundo.
Um futuro sustentável
Inovação e sustentabilidade são pilares fundamentais na visão da Enel Américas e de suas subsidiárias, integrados à sua estratégica de negócios em seu papel de liderança no crescimento da energia inclusiva na região. O modelo de Criação de Valor Compartilhado e os Compromissos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS) do Grupo Enel foram ratificados por vários prêmios internacionais.
Em setembro de 2017, a Enel Américas entrou no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sustainability Index - DJSI), que mede anualmente a performance de mais de 2.500 grandes empresas listadas nas bolsas de valores mais relevantes pelo mundo. Em setembro de 2018, ela entrou na categoria Mercado Integrado da América Latina (MILA) da DJSI e no Índice de Mercados Emergentes. Como resultado desta avaliação, ela foi confirmada como uma das empresas com melhor pontuação na categoria de serviços de eletricidade, sendo destacada como uma Influenciadora da Indústria e incluída, pela primeira vez, no “Anuário da Sustentabilidade de 2019” pela firma de investimentos especializada RobecoSAM, que visa a identificar empresas que tenham demonstrado seus pontos fortes neste departamento.
“Em junho de 2019, ela foi confirmada na Série de Índices FTSE4Good, no qual entrou em setembro de 2017 nas categorias Índice de Mercados Emergentes e Índice da América Latina. O índice foi criado em 2001 pela empresa global de indexação FTSE Russell, pertencente ao Grupo Bolsa de Londres, e inclui mais de 300 indicadores em 14 tópicos diferentes, agrupados sob três pilares: ambiental, social e governança corporativa.”
Em julho de 2019, ela também foi ratificada entre os “Melhores desempenhos em mercados emergentes” da Vigeo Eiris, lista na qual entrou em junho de 2018. Ela inclui as 800 empresas de melhor desempenho em 31 países considerados mercados emergentes.
Finalmente, em maio de 2019, ela entrou no índice MSCI de Mercados Emergentes, que inclui as empresas de melhor desempenho em mercados emergentes de 26 países, excluindo empresas com produtos que tenham impacto socioambiental negativo.
Estas conquistas não são o fim desta história, mas as fundações do que está por vir: a consolidação de uma estratégica de crescimento, ser um dos principais atores na transição energética, construir o futuro sustentável da região.