“No primeiro ciclo do projeto, colocamos à disposição 28 bicicletas elétricas para os colaboradores que trabalham na sede da companhia em Niterói, no Rio de Janeiro. Mais de 100 pessoas se inscreveram. Como a procura nos surpreendeu, estamos planejando ampliar a iniciativa e, quem sabe, estendê-la também para os funcionários do Ceará e de Goiás”
Além de não emitir poluentes na atmosfera, as bicicletas elétricas podem se movimentar de forma autônoma, utilizando a energia fornecida pela bateria, ou pelo método tradicional, por meio das clássicas pedaladas. Sendo assim, elas facilitam o deslocamento tanto das pessoas menos adeptas à prática de exercícios, quanto daquelas que desejam adquirir um maior condicionamento físico e novos hábitos de saúde.
Na Enel, o programa Bike Sharing possui duas categorias: ‘Work-life’ e ‘Free Family’. Desirée Silva, BackOffice da Diretoria de Trading, optou pela primeira modalidade e vai trabalhar, todos os dias, utilizando uma das bicicletas do programa:
“Queria tornar a minha rotina mais saudável e prática utilizando a bicicleta como meu meio de transporte principal. Posso falar com toda certeza que meu trajeto de ida e volta ao trabalho se tornou muito mais prazeroso”
Já Aldo Pessanha, da área de Regulação, optou por utilizar a bike para aproveitar melhor seus momentos de lazer. Nessa modalidade, a bicicleta elétrica pode ser compartilhada com amigos e familiares maiores de 18 anos.
“Tenho usado para passear nos fins de semana, o que tem me dado uma sensação de liberdade indescritível. Eu já tinha o hábito de andar de bicicleta comum, mas a bike elétrica é muito boa também e a bateria dura bastante”
Mobilidade urbana: as diferenças entre comprar uma moto ou uma bike elétrica
Infelizmente, no Brasil, o preço para se adquirir uma bicicleta elétrica ainda é muito alto. Nos Estados Unidos, os modelos mais baratos e de boa qualidade custam a partir de US$ 1,5 mil, o que corresponde a cerca de R$ 5 mil. Sendo assim, é bastante comum que algumas pessoas fiquem em dúvida na hora de adquirir uma bike elétrica ou uma motocicleta.
O primeiro fator a ser considerado é o combustível. Uma moto de 125 cilindradas consegue rodar cerca de 45 quilômetros com 1 litro de gasolina, o que segundo o Levantamento de Preços da ANP de setembro, equivale a uma média de R$ 3,88. Já uma bicicleta elétrica (com bateria totalmente carregada) consegue rodar até 40 quilômetros com custo médio de R$ 0,25 na conta de luz. Ou seja, com o valor de 1 litro de gasolina, você consegue percorrer quase 600 quilômetros a mais se optar por uma bike sustentável!
“Pegando como exemplo a mesma viagem de 45 quilômetros, uma moto emite 5,94 quilos de CO2, enquanto um carro de motor 1.0, emite cerca de 16,47 quilos do poluente. As bicicletas elétricas não lançam nenhum gás nocivo à atmosfera!”
Além disso, ao comprar uma motocicleta, você vai precisar pagar, anualmente, pelo menos três impostos distintos: o IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores), as taxas de licenciamento do automóvel e o DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de vias Terrestres), mais conhecido como Seguro Obrigatório. Ao menos por enquanto, aqui no Brasil, as bikes elétricas continuam livres de todos esses impostos anuais.
Outros critérios que merecem ser analisados são os custos de manutenção e estacionamento. Além das trocas de óleo e das revisões periódicas, necessárias para manter uma moto em bom funcionamento, os componentes de uma bicicleta sofrem menos desgaste e são bem mais baratos. Isso sem falar que uma bike elétrica pode ser guardada em qualquer lugar, e, caso você opte por um modelo dobrável, poderá mantê-la até mesmo dentro de casa ou no escritório.
Obviamente, não podemos afirmar que as bikes elétricas são perfeitas e melhores do que as motocicletas. Para se decidir, é importante colocar na ponta do lápis todos esses fatores que, a longo prazo, podem sim, representar uma economia para aqueles que optam por adotar um estilo sustentável de se locomover pelas grandes cidades.
Investindo na mobilidade urbana e num futuro mais sustentável
O Grupo Enel investe fortemente na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à mobilidade urbana. Além de iniciativas voltadas para o público interno (como o projeto Bike Sharing), mantemos um sistema público de compartilhamento de carros elétricos no Ceará e somos parceiros oficiais da Fórmula E, campeonato automobilístico disputado por carros totalmente movidos por energia elétrica.