“Nas oficinas a gente tenta levar essa ideia dos processos de transformação de energia e como utilizar, principalmente, as energias renováveis. Preparamos materiais didáticos e os kits com várias traquitanas que funcionam a partir dessas energias, que sejam relativamente simples para que as crianças consigam entender os processos que estão acontecendo.”
Professora há 27 anos, Elaine Silva, que também coordena a Escola Municipal Lídia Naildes Pinto Moreira, vibrou com a iniciativa, destacando a proposta pedagógica inovadora que o projeto proporciona.
“As crianças querem aprender, elas têm muito potencial, mas não tem mais espaço para uma metodologia tradicional nas salas de aula. Precisamos ouvir nossos alunos e aprender com eles também. É tão gostoso esse ambiente que não dá vontade de sair daqui. Meu sonho é que nossas escolas funcionem assim, vamos levar o que aprendemos aqui para transformar nossa escola.”
PlayEnergy - Enel de Formula S, o campeonato que colocou as traquitanas para correr
A chuva, tão aguardada na região da Chapada, chegou junto com o PlayEnergy. No último dia da semana dedicada às atividades, os participantes não sabiam se comemoravam a água ou se torciam por um pouquinho de sol e vento para colocarem as traquitanas à prova.
No final, todos ficaram satisfeitos: a chuva deu uma trégua e o sol veio, acompanhado pelo vento. A equipe do PlayEnergy estendeu a pista de corrida para receber os carrinhos e barcos movidos a energias renováveis. Foi dada a largada para a competição que animou todos. Era difícil saber quem torcia mais, os alunos ou seus professores.
A emoção foi compartilhada com toda a comunidade escolar! Estudantes e professores voltaram para suas escolas com suas criações e um kit para montar as geringonças renováveis do zero, disseminando ainda mais o que aprenderam durante o PlayEnergy.
Criatividade na busca por um futuro sustentável
Curiosos e questionadores por natureza, a nova geração abraçou o PlayEnergy, que, por sua vez, cumpriu sua missão de disseminar a cultura de responsabilidade compartilhada, motivando os jovens a cuidar do seu futuro e do mundo.
Por acreditar nesse potencial transformador, o PlayEnergy vai além das competições e promove um concurso cultural que desafia os estudantes a terem ideais de projetos com impacto positivo para a qualidade de vida das comunidades onde vivem.
Realizada em dupla e orientados por um professor, a iniciativa transforma as escolas em um verdadeiro laboratório criativo. A partir da observação sobre o consumo de energia da cidade e tudo o que aprenderam sobre geração da eletricidade, as duplas produzem um vídeo explicando as soluções originais e suas aplicações para o uso eficiente de energia.
Durante a cerimônia de encerramento da Semana, os pequenos inventores das melhores ideias voltam para casa com prêmios, que vão de smartphones e leitores digitais a bicicletas e quantia em dinheiro para a escola.
Em Rio de Contas, 38 projetos foram submetidos ao concurso e a disputa foi acirrada. O primeiro lugar propôs a realização de mutirões para revitalizar a praça da cidade, com plantio de árvores e construção de brinquedos para as crianças, criando um espaço de convivência para que a comunidade possa interagir fora de suas casas. O plantio de árvores frutíferas para melhorar a climatização da escola e o “Cinema Ambulante” movido por geradores solares e com sessões gratuitas ao ar livre ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
O que os projetos têm em comum? Os três buscam soluções simples, mas eficazes, que podem ser replicadas em vários lugares, reforçando a importância de trabalhar em conjunto.
“Compartilhar ideais tem potencial para transformar o nosso ambiente. Incentivar o diálogo e o trabalho em equipe para tirar a criatividade do papel e, quem sabe, inspirar as pessoas a implementarem seus projetos. Esse é o objetivo do Concurso Cultural PlayEnergy.”
O PlayEnergy é um compromisso da Enel com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU para Educação de Qualidade e Energia Limpa e Acessível. O objetivo é contribuir para a melhoria do ensino local e estimular a pesquisa sobre Energia Renováveis, Inovação Tecnológica e Preservação do Meio Ambiente. Em 2018, o projeto passou por 11 cidades brasileiras, beneficiando 5.300 alunos de 67 escolas públicas, além de 212 professores e gestores.