Funcionava assim: quando a equipe chegava numa área com rio, lago ou represa, eles utilizavam barcos e jangadas para esticar os cabos de aço. Um método comum, mas arriscado, conta o engenheiro eletricista da Enel Ceará, Jamsom Rocha.
Hoje, com o drone: a equipe se divide entre uma margem e outra da área alagada e usa o equipamento para lançar um guia de nylon sobre a água. Essa linha é amarrada a uma corda – que é mais resistente – e com essa corda os técnicos puxam os cabos de transmissão.
Esse novo método deu tão certo, que já foi adicionado ao EDCE – Construção e Reforma de Linhas de Distribuição de Alta Tensão, uma espécie de manual que universaliza o método para toda a Enel Brasil. Para a equipe do Ceará, o próximo passo é treinar mais colaboradores e aumentar as equipes de atendimento com drones.
“Uma boa inovação é aquela que é simples, utilizar um item que já existe para outra função e dar um novo significado pra ele, como fizemos com o drone. Usávamos para filmagem, adaptamos para lançar os cabos e conseguimos o mais valioso: preservar a saúde e a vida dos nossos colegas.”