“Quando chegamos aqui, percebemos que a oferta de profissionais especializados era muito baixa. Para reverter esse quadro, nós fizemos uma grande ação social e conseguimos capacitar 372 pessoas, contribuindo para o sucesso do projeto”
Para dar vida ao Parque Nova Olinda, 1.700 funcionários foram contratados. José Aparecido, um dos profissionais capacitados, era só alegria: “Achei o curso ótimo e, graças ao conhecimento adquirido nas aulas, conquistei um emprego. Aqui na nossa região, o mercado de trabalho é muito difícil, por isso só tenho a agradecer", declarou.
Um futuro que se projeta na geração de energia limpa e na reutilização de materiais
Além dos cursos técnicos, o Grupo Enel promoveu diversos programas de educação e gestão, com aulas práticas e teóricas sobre temas relacionados não apenas à energia solar, como também sobre preservação do meio ambiente e valorização da cultura e dos direitos quilombolas.
“O que me alegra numa iniciativa como essa é o fato de ser um projeto voltado para a linha ambiental e para a sustentabilidade. Uma planta de energia solar não só traz desenvolvimento para o presente, como nos dá a possibilidade de sonhar com um mundo melhor, a partir da geração de energia limpa”
Dona Maria de Lourdes, espécie de matriarca da comunidade quilombola Estreito e Eliezer, que fica a 25 quilômetros do parque solar, também estava toda orgulhosa e o motivo não podia ser mais inesperado: ela ganhou uma praça com seu nome!
“Eu doei o terreno para a construção da pracinha com todo o prazer e nem imaginava essa homenagem. Durante o dia, a praça agrada as crianças e, à noite, todo mundo se reúne ali para conversar. Estamos todos muito felizes com a benfeitoria que foi feita aqui”
A praça Dona Maria de Lourdes foi construída com resíduos da obra do Parque Nova Olinda, doados pela Enel. A área de lazer foi erguida com o apoio de empresas parceiras e envolveu 150 voluntários. Durante o mutirão, pallets e bobinas de madeira foram reutilizados e transformados em cercas, bancos e brinquedos. A ação de sustentabilidade e responsabilidade social também foi replicada na comunidade Saco/Curtume e trouxe diversos benefícios para as famílias que vivem na região.
“Nós acreditamos que a criação de valor compartilhado se inicia com o respeito pela cultura e pela identidade dos moradores locais. Agora, com o fim das obras, a gente espera que a comunidade se aproprie do conhecimento adquirido e que o território esteja apto a se desenvolver sozinho. Isso sim é ser sustentável!”