Na Enel, acreditamos que os novos desafios do setor de energia elétrica devem ser superados com novas soluções. Dessa maneira, são alguns dos nossos objetivos desenvolver tecnologias, processos, equipamentos e produtos inovadores que contribuam para uma sociedade mais moderna, sustentável, com maior qualidade nos serviços prestados e com responsabilidade social. Uma das ferramentas para isso é o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) , que responde à Lei 9.991/2000 e reinveste um percentual da Receita Operacional Líquida das empresas do setor de energia elétrica, incluindo a Enel, em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).
“O recurso regulado impulsiona todos os segmentos do setor de energia elétrica fomentando projetos de Pesquisa e Desenvolvimento sempre visando a inovação ou disruptura de processo já existentes no mercado energético. Falando especificamente na geração de energia, o horizonte de possibilidades e novas tecnologias são enormes, portanto, possuir um recurso obrigatório por regulamentação se torna algo grandioso para que as empresas estejam sempre alinhadas e comprometidas com o futuro do mercado de geração de energia.” Raíssa Borges Amorim – Analista Sênior Projetos
Os recursos são regulados e os projetos desenvolvidos são submetidos à avaliação da ANEEL, que garante sua originalidade, relevância, aplicabilidade e razoabilidade dos custos. Algumas das temáticas que podem receber investimentos são:
- Qualidade e confiabilidade dos serviços de energia elétrica
- Meio ambiente
- Segurança
- Fontes alternativas de geração de energia elétrica
- Medição, faturamento e combate a perdas comerciais
“Considerando que o programa de P&D tem como um de seus principais objetivos financiar o desenvolvimento de novos conhecimentos aplicados a produtos, serviços e modelos de negócio inovadores – contribuindo assim para a evolução do “estado da arte” das tecnologias aplicadas fortemente no conceito de digitalização (como por exemplo: Inteligência Artificial, Big Data, Digital Twin, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Realidade Aumentada, entre outras) – a aplicação estratégica deste recurso é fundamental para alavancar a transformação digital das nossas empresas.” Caique Manolio – Head of Network Business Opport. Development
Apenas em 2021, as empresas do grupo Enel Brasil realizaram investimentos que somam mais de R$150 milhões.
Confira alguns exemplos:
- O Smart Repowering, realizado pela Enel Green Power e que recebeu aproximadamente R$5 milhões até agora, desenvolve uma solução de integração de turbogeradores anfíbios da parceira Higra com inversores para geração de eletricidade, visando maior aproveitamento para processos hidrelétricos sustentáveis. https://www.enelgreenpower.com/pt/midias/news/2021/04/repowering-centrais-hidreletricas
- No estado de São Paulo, está em execução a produção e implementação do medidor inteligente, uma tecnologia de equipamentos eletrônicos modernos, com a capacidade de aumentar a eficiência da comunicação com a distribuidora e de melhorar a inserção da sociedade no meio das cidades inteligentes. Os bairros Perus e Pirituba receberam os primeiros 150 mil medidores, que oferecem maior transparência e planejamento das contas aos moradores. O investimento ao longo de quatro anos de projeto é de R$227 milhões, sendo R$121 milhões provenientes de recursos de Pesquisa e Desenvolvimento da ANEEL e R$126 milhões da própria Enel.
- Outro projeto que recebeu investimentos é o Urban Futurability. Uma de suas tecnologias consiste no sistema Network Digital Twins, um elemento central no processo de digitalização das nossas redes. Basicamente, consiste no gêmeo digital da rede, ou seja, um espelho digital que mostrará mapas e modelos 3D da Vila Olímpia por meio da instalação de 4.900 sensores, permitindo às equipes inspecionar ativos remotamente, analisar dados sensoriais com informações em tempo real, automatizar a detecção de falhas e anomalias, entre outros. Além disso, agora os times poderão realizar treinamentos em realidade virtual, incrementando sua eficiência e rapidez na prestação dos serviços em campo. O investimento previsto durante projeto consiste em cerca de R$125 milhões.